O castelo a que chamo meu

Abri a janela,
arejei o bafo,
saí pr'a varanda,
debruçei-me nela

Fui ver a paisagem,
todo o dia igual,
olhei o castelo
que é medieval

Estava ali tão perto
ao alcance da vista,
perdi a cabeça,
chamei-lhe de meu

Daqui a Palmela
chego lá a pé
e este castelo,
a que chamo meu,
entre coroas de ameias
já nos defendeu

E hoje da torre
da sua imponência
posso ver o Sado,
posso ver o Tejo

Sinto os seus domínios,
sua realeza
respiro bons ares
sinto essa pureza.
São cinco as colinas
que avisto dele
e é este o castelo
a que chamo meu.

Homenagem ao castelo da Vila de Palmela que avisto da minha varanda.

Maria Fernanda Reis Esteves
49 anos
natural: Setúbal
Email: nandaesteves@sapo.pt

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Jueves, Diciembre 31, 2009 - 16:31

Poesia :

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Nanda

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Comentarios

Imagen de Manuelaabreu

Re: O castelo a que chamo meu

Olá Nanda
Parabéns pela sua poesia que dá de certeza uma aguarela nas mãos de um artista como as de "Cesário Verde" o meu escritor preferido dono de quadras e quadros deambulantes verdadeiramente pintados por letras...a arte tem destas coisas...por vezes "a arte nasce de alguma paixão"... por vezes não
Tenha um feliz 2010 com muita poesia.

:-)

Imagen de MarneDulinski

Re: O castelo a que chamo meu

LINDO POEMA, LINDO CASTELO QUE CHAMAS TEU!
desejos de um maravilhoso ano novo 2010!
Marne

Imagen de Angelo

Re: O castelo a que chamo meu

Mais um excelente poema cara amiga Nanda.
Boas entradas para 2010.
Um beijo
Melo

Imagen de NelsondePaula

Re: O castelo a que chamo meu

Magistral!!! Muito bem feito . E... que inveja da sua vista!

Imagen de FlaviaAssaife

Re: O castelo a que chamo meu

Nanda,

Que belo castelo e que linda poesia! Quem sabe um dia consigo ir conhecê-lo pessoalmente!

Bjs e um 2010 de muita paz!

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