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Nasci para amar
Nasci, numa manhã fria
de um qualquer Fevereiro
Gritei, com quantas forças tinha,
à falta de oxigénio
Abri um olho, depois o outro
e curiosa vi, o que já pressentia,
no calor do útero materno,
um mundo à minha espera
de braços livres e abertos
Brinquei, construí castelos em nuvens de algodão
caí vezes sem conta e esparramei-me no chão
Aprendi que para ser feliz basta olhar o céu,
as nuvens, dançar sob a magia do luar,
sorrir às estrelas a catrapiscar,
enfeitar os cabelos com raios de sol
correr livremente junto à margem calma de um rio Sentir o vento que afaga em jeito de arrepio
E quando partir, nessa viagem serena
levar a alma cheia de luz, amor e paz,
Porque a vida foi plena e eu nasci para amar
Maria Fernanda Reis Esteves
natural: Setúbal
50 anos
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Poesia :
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Comentários
Re: Nasci para amar
Oi, Nanda.
Nascemos para amar e nascemos de um amor.
Beijos,
Roberto