INACABADO CORPO DE GNOSE

Há uma legião ardil
que faz capa ao longo das léguas
dos pseudósentimentos que me unem ao Eu
desfragmentado pela lírica dos pensamentos.

Ouso afã de alívio
que ressona no medo
de me encontrar quem sou retalho
de ilusões ensaboadas por distância
impagável no destino de todas as horas.

Imenso instante
Que se teima tormenta
no abalo de todas as horas infinitas
num cubículo de saudades imaginárias.

Meus queixumes
são oceanos de poesia
num cardume de momentos
que me fazem de luz ser inteiro.

Agito-me frescor
por entre a borrasca
de nostalgia audaz que me torna capaz
de descobrir a minha própria pólvora humana.

Não poupo idiossincrasias
para imaginar o amanhã do qual sou fã.

Inacabado corpo
de gnose que fluxo
em mim atabalhoado
pelo deslindar da imaginação
que refila em mistérios de aquém
e de além dos princípios e dos fins.

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Lunes, Enero 18, 2010 - 00:06

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Henrique

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Comentarios

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Re: INACABADO CORPO DE GNOSE

Teu poema...É

MAXIMO....

Parabens...

(levita-yerudiktus)

Imagen de MarneDulinski

Re: INACABADO CORPO DE GNOSE

LINDO POEMA, GOSTEI!
Meus parabéns,
Marne

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