O Saber: para o bem ou para o mal?
O ser humano desde tempos imemoriais vem registrando em hieróglifos, pergaminhos, papiros e artefatos diversos, a sua grande capacidade inventiva.
O homem através do tempo vem conquistando com este potencial que o difere das outras espécies - a inteligência - que o Criador lhe dotou e tornou privilegiado, avançar nos diversos campos do conhecimento sobre a natureza das coisas e das pessoas.
Se, por um lado, estas conquistas determinaram um maior progresso das tribos primitivas e das nações contemporâneas,
Por outro, nem sempre geraram benefícios diretos para os povos e, mesmo em muitas situações propiciaram catástrofes de triste memória, como as explosões de bombas nucleares lançadas sobre Hiroxima e Nagasaki, dentre outras agressões do homem contra o próximo.
Gerar tecnologias representou no passado e, mais ainda hoje, o poder de dominação, de hegemonia de uma nação sobre outra.
Assim, as grandes conquistas nos campos da navegação na península ibérica - venezianos, portugueses, espanhóis - durante o período do renascimento, culminaram com a descoberta de novos continentes, ampliação de mercados e a colonização de povos, como na América índia e na África.
Impérios existiram e se consolidaram com o domínio tecnológico - especialmente dos armamentos de longo alcance (mísseis), desenvolvimento da aviação e da navegação submarina - submetendo os povos conquistados às suas doutrinas, linguagem e servidão.
A questão que se coloca é:
O desenvolvimento tecno-científico a quem serve, de fato?
AjAraújo, o poeta humanista, escrito em Julho de 1994.
Submited by
Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 2049 reads
Add comment
other contents of AjAraujo
Tema | Título | Respuestas | Lecturas | Último envío | Idioma | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Poetrix | Poemas - de "Magma" (Guimarães Rosa) | 2 | 25.895 | 06/11/2019 - 10:48 | Portuguese | |
Videos/Musica | Ave Maria - Schubert (Andre Rieu & Mirusia Louwerse) | 1 | 48.599 | 06/11/2019 - 10:02 | Inglés | |
Poesia/Fantasía | Cabelos de fogo | 0 | 5.550 | 04/28/2018 - 20:38 | Portuguese | |
Poesia/Dedicada | A criança dentro de ti | 0 | 4.295 | 04/28/2018 - 20:20 | Portuguese | |
Poesia/Pensamientos | O porto espiritual | 0 | 5.148 | 04/28/2018 - 20:00 | Portuguese | |
Poesia/Dedicada | Ano Novo (Ferreira Gullar) | 1 | 4.125 | 02/20/2018 - 18:17 | Portuguese | |
Prosas/Drama | Os ninguéns (Eduardo Galeano) | 0 | 5.705 | 12/31/2017 - 18:09 | Portuguese | |
Poesia/Dedicada | Passagem de ano (Carlos Drummond de Andrade) | 0 | 5.863 | 12/31/2017 - 17:59 | Portuguese | |
Prosas/Contos | Um conto de dor e neve (AjAraujo) | 0 | 8.484 | 12/20/2016 - 10:42 | Portuguese | |
Prosas/Contos | Conto de Natal (Rubem Braga) | 0 | 7.578 | 12/20/2016 - 10:28 | Portuguese | |
Prosas/Contos | A mensagem na garrafa - conto de Natal (AjAraujo) | 0 | 8.779 | 12/04/2016 - 12:46 | Portuguese | |
Poesia/Intervención | Educar não é... castigar (AjAraujo) | 0 | 5.205 | 07/07/2016 - 23:54 | Portuguese | |
Poesia/Intervención | Dois Anjos (Gabriela Mistral) | 0 | 7.291 | 08/04/2015 - 22:50 | Portuguese | |
Poesia/Dedicada | Fonte (Gabriela Mistral) | 0 | 5.272 | 08/04/2015 - 21:58 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | O Hino Cotidiano (Gabriela Mistral) | 0 | 6.232 | 08/04/2015 - 21:52 | Portuguese | |
Poesia/Pensamientos | As portas não são obstáculos, mas diferentes passagens (Içami Tiba) | 0 | 7.880 | 08/02/2015 - 22:48 | Portuguese | |
Poesia/Dedicada | Pétalas sobre o ataúde - a história de Pâmela (microconto) | 0 | 9.451 | 03/30/2015 - 10:56 | Portuguese | |
Poesia/Dedicada | Ode para a rendição de uma infância perdida | 0 | 7.960 | 03/30/2015 - 10:45 | Portuguese | |
Poesia/Tristeza | Entre luzes e penumbras | 0 | 5.799 | 03/30/2015 - 10:39 | Portuguese | |
Poesia/Tristeza | No desfiladeiro | 1 | 7.553 | 07/25/2014 - 23:09 | Portuguese | |
Poesia/Intervención | Sinais da história | 0 | 5.129 | 07/16/2014 - 23:54 | Portuguese | |
Poesia/Fantasía | E você ainda acha pouco? | 0 | 6.129 | 07/16/2014 - 23:51 | Portuguese | |
Poesia/Aforismo | Descanso eterno | 2 | 6.612 | 07/03/2014 - 21:28 | Portuguese | |
Poesia/Intervención | Paisagem (Charles Baudelaire) | 0 | 6.668 | 07/03/2014 - 02:16 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | Elevação (Charles Baudelaire) | 0 | 7.971 | 07/03/2014 - 02:05 | Portuguese |
Comentarios
A questão que se coloca é: O
A questão que se coloca é:
O desenvolvimento tecno-científico a quem serve, de fato?
Re: O Saber: para o bem ou para o mal?
UNS SÃO BONS E MUITO ÚTEIS, OUTROS FIZERAM SEUS DESCOBRIDORES ADOECEREM, SE ARREPENDEREM E E ATÉ MORREREM!
O MAIS CERTO PARA RESPONDER SUA PERGUNTA É FAZER UMA RETROSPECTIVA NO TEMPO E O PRÓPRIO TEMPO, TALVEZ IRÁ TE RESPONDER!
EM PRINCÍPIO SEMPRE AO PODER ECONÔMICO, AO PODER BÉLICO, E OUTROS, E POR FIM, MAS MUITO NO FIM AO CIDADÃO!
Meus parabéns,
Marne