NÓ CEGO DE ESCADAS SURDAS

Baboseira.

Ser vivo quão baste besta.

Vida.

Cavaqueio de línguas esfalfadas.

Fronteira.

Palavras coitadas.

Brutais divas.

Funestas derivas.

Desenleio.

Nó cego de escadas surdas.

Partida.

Destino escuso.

Gorja de porquês inacabados.

Néscio.

Dilatado ócio
que prostra nos lábios sorrisos silvados.

Zombetear.

Chão de despedida.

Bambolear.

Desaparecimento.

Filhos demolidos.

Estafermo ramo de uma árvore defunta.

Cupidez.

Fim.

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Sábado, Febrero 20, 2010 - 00:32

Poesia :

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Henrique

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Comentarios

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Re: NÓ CEGO DE ESCADAS SURDAS

Henrique,
Os nós cegos da vida.
Beijo
Nanda

Imagen de vitor

Re: NÓ CEGO DE ESCADAS SURDAS

Não entendi bem o poema,não sei qual a conclusão a que quer chegar, mas é sempre enriquecedor ler o que escreve, ou não fosse um dos maiores poetas que por aqui passa.

Vitor.

Imagen de Henrique

Re: NÓ CEGO DE ESCADAS SURDAS p/vitor

O nó é a indecisão do que ainda não aprendi ao subir pela vida, a surdez é a minha teimosia.

Obrigado

:-)

Imagen de Librisscriptaest

Re: NÓ CEGO DE ESCADAS SURDAS

Faz-me lembrar descer escadas a correr e saltar sempre os ultimos degraus, como se fazia qd eramos miudos... No entanto os degraus vão se tornando mais numerosos e mais altos e o salto cada vez é mais abismal... até q se cai no fim...
Interessante...
Beijinho em ti
Inês

Imagen de marialds

Re: NÓ CEGO DE ESCADAS SURDAS

Triste e linda, dá idéia de um cambalear de uma vida.
Gostei muito.

Imagen de MarneDulinski

Re: NÓ CEGO DE ESCADAS SURDAS

LINDO POEMA!
Meus parabéns,
Marne

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