Vida de Camelô

Armam-se e desarmam-se
Barracas, estandes, caixas
No curto espaço do meio-fio
Calçadas, esquinas, travessias

Fustigados pelo vento frio
E pelo sol preguiçoso
do inverno de julho em meio
a transeuntes apressados

São camelôs de ponto certo
Ou ambulantes de ponto improvisado
Desafiando a guarda, pra ganhar o pão suado
Ou propinando a polícia, pra perder parte do ganho

AjAraújo, o poeta humanista, escrito em Julho de 2005.

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Domingo, Marzo 14, 2010 - 13:47

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AjAraujo

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Comentarios

Imagen de RobertoEstevesdaFonseca

Re: Vida de Camelô

Parabéns pelo belo poema.

Gostei.

Um abraço,
Roberto

Imagen de AjAraujo

Re: Vida de Camelô

Obrigado, amigo Roberto, bom domingo pra ti.

Imagen de Henrique

Re: Vida de Camelô

Fustigados pelo vento frio
E pelo sol preguiçoso
do inverno de Julho em meio
a transeuntes apressados...

Bem dedicado...

Um jogo de palavras terminadas em rimas bem conseguidas!!!

:-)

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