Uma estória qualquer, de vida...

Passo que me arrasto
num passo descompasso.
Vivo e tedio,
receio, porém creio no medo,
de pesar e passar só por estar.
Pendulo e compenso
preencho os minutos
com enxerto e tarefa.
Inimigo do ponteiro,
me aguardo ocupado
à espera de um lampejo,
de igreja...
Em cada dúvida,
em cada certeza,
duplica a primeira.
De futebol, por revés
ao invés de bola e gol
me surge na lembrança o entrave
eis aqui a trave.
Na grafia do oceano,
morre golfinho
nasce moinho,
moinho em triturar
noves fora sem curar,
pari-se um insano.
Venda mal vendida não gera comissão
relatório sem números fartos
imprime em fardos,
omissão.
Pão de queijo, sabor beijo,
ofereço como sacrifício,
mesmo por hora,
não sendo um ofício muito propício.
E da ultima estrófe,
só não quero à elevar em catástrofe.

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Domingo, Mayo 2, 2010 - 23:11

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Felipe_oceano

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Re: Uma estória qualquer, de vida...

Bom poema!!!

:-)

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