À Menina de Meus Olhos
Um verso,
um terço.
Uma canção,
uma menção.
Apenas folhas soltas no tempo,
e se constrói um diário!
Apenas bolhas sopradas de sabão,
e se constrói um sonho!
Uma criança a sorrir,
no dia de amanhã a porvir.
Apenas a dormideira
e o orvalho matinal.
Apenas o brilho estelar
e o canto madrigal.
Uma cigarra,
uma gaivota.
Apenas o mar com suas vagas
e seus bancos de areia.
Apenas um barco e suas velas,
a velejar por nós.
Há ainda o amor eterno,
essencial e indivisível.
AjAraújo, o poeta humanista, poema escrito em outubro de 1980.
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Domingo, Mayo 9, 2010 - 20:36
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