Sonho Derreado
Ficais à espera, castelo de horrores -tal como constante pesadelos despertais- horrível fadiga suportais por trás da alma, pois que finda nulo verás assiduidade aguda no espírito - vil de pontas cortantes frágeis- Eis teu sonho infame, imigrante, flutuante entre nuvens
Que não sonheis em vão pela guarda calada do desejo efêmero, cuidai de tua estátua carnosa, tanto quanto pútrida. Em vermes soterrado com tua existência - de vaga planície límpida - cuja forma indomável faz-se hábil voraz - deleite dos olhos, ilusões na penumbra, terás de reluzir, transcendendo teu mundo.
Que forma distinta à realidade, maciça, mas leve - Que águia voará com penas longas e finas - Por ti lavareis meu caminho, veemente, limpo de pedras, forjadas de próprios pesadelos teus.
Sonhais vago, pesado passado e passivo, calar-se-a de veras sadio ficará em par - Com a morte abrupta - Mãos gélidas ão de tocar-te, p'ra transcender tristeza leve maléfica - Quem voá entre os sonhos teus? - Pois Deuses não derramaram tua bebida em vossa bondade - Conservais essa bondade, mesmo que turva permaneça tua sombra.
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Re: Sonho Derreado
Que não sonheis em vão pela guarda calada do desejo efêmero, cuidai de tua estátua carnosa, tanto quanto pútrida. Em vermes soterrado com tua existência - de vaga planície límpida - cuja forma indomável faz-se hábil voraz - deleite dos olhos, ilusões na penumbra, terás de reluzir, transcendendo teu mundo.
Um poema genial!!!
Conteúdo interessante a meditar!!!
:-)