Sombras nada mais

Correm sombras noite adentro,
sombras do luar
sobre o espelho do mar
sombras de per si surgindo

Sombras inertes, penumbra
velas apagadas, sem luz
o que as traz,
o que as leva?

Jazem mil paixões na noite triste
enterradas sob a mais distante lápide,
que já não sinto o aroma dos cravos que deixou,
se o que ficou é sombra, digo que nada restou.

AjAraújo, o poeta humanista, escrito em agosto de 1975.

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Jueves, Septiembre 9, 2010 - 21:30

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AjAraujo

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Jazem mil paixões na noite

Jazem mil paixões na noite triste
enterradas sob a mais distante lápide,
que já não sinto o aroma dos cravos que deixou,
se o que ficou é sombra, digo que nada restou.

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Re: Sombras nada mais

bom poema

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