A solidão nas cidades
Estava só,
andava pelas ruas,
divisava as grandes avenidas,
recordava as antigas passarelas,
Estava só,
andarilho sem pressa
podia bem estar em Andaluzia
ou nos lagos da Patagônia
Tirava o pó,
Da calça jeans batida
do tempo saudoso curtida
nas andanças pela vida
Tirava o pó,
Das narinas entupidas
da poluição dos veículos
toda modernidade tem seus tributos.
Na Avenida Rio Branco,
como na Avenida Paulista,
a cidade grande traz encanto e solidão
ao mesmo tempo, pranto e emoção.
AjAraújo, o poeta humanista, escrito em setembro de 2010.
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Sábado, Octubre 23, 2010 - 23:59
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A solidão nas cidades
O poeta clama por cidades mais saudáveis, com mais humanidade e solidariedade. O ritmo de vida 24 horas que é imposto às cidades modernas as faz adoecer e a seus ilustres moradores, visitantes e trabalhadores.