O CÉU EXIBE TEXTOS QUE POUCOS LÊEM

Sou uma lua sobre um vasto oceano de esperança
Que pesco nas marés despertas nos meus sentidos
Largo sem cais nem porto uma onda que frisa
Um sorriso lembrando que o amanha é novo
O meu coração é um coral que espera embelezar
Mais ainda a beleza de uma princesa (mulher)
Não vivo com o corpo o que a alma sente
Mas sinto no corpo o que a alma não vive
Sou fumo que paira ao vento na sombra
Que ao ouvido me canta cantigas mudas
Do silencio que vibra a razão falsa
Sou um vulgar Deus dos meus desejos
Acatando uma saudade sem nome nem rosto
Neste acreditar que acasos são propositados
E que o céu exibe textos que ninguém lê
E que o instinto é uma outra inteligência

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Lunes, Mayo 19, 2008 - 01:53

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Henrique

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Comentarios

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Ficou muito bom... Gostei

Ficou muito bom...

Gostei bastante.

Abraço, ...)...(@

:)

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Re: O CÉU EXIBE TEXTOS QUE POUCOS LÊEM

Como posso concordar tão convictamente com o que dizes sem saber do que falas?

Pois Henrique... li uma vez o texto, 2, 3 e é a questão que ficou em minha cabeça.

Um abraço

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Re: O CÉU EXIBE TEXTOS QUE POUCOS LÊEM

...místico, muito místico :)
Se a vida e o sentir de vida fosse só a simplicidade que nos entra pelos sentidos já admirariamos muita beleza; mas, contemplar aquilo que de nós sai dos sentidos e se projecta na vida e existência, aí sim, encontramo-nos em pleno encantamento e sonho místicos!
Abraço
"(º0º)"

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