Sem budismo (Paulo Leminski)

Poema que é bom

acaba zero a zero.
Acaba com.

Não como eu quero.

Começa sem.

Com, digamos, certo verso,

veneno de letra,

bolero. Ou menos.

Tira daqui, bota dali,

um lugar, não caminho.

Prossegue de si.

Seguro morreu de velho,

e sozinho.
 

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Jueves, Enero 13, 2011 - 11:32

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