O Homem que outrora fui... (Aleksandr Pushkin)

O homem que outrora fui, o mesmo ainda o serei:
leviano, ardente. Em vão, amigos meus, eu sei,
de mim se espere que eu possa contemplar o belo
sem um tremor secreto, um ansioso anelo.
O amor não me traiu ou torturou bastante?
Nas citereias redes qual falcão aflante
não me debati já, tantas vezes cativo?
Relapso, porém, a tudo eu sobrevivo
e à nova estátua trago a mesma antiga oferenda...

 

Aleksandr Pushkin (1799-1837), poeta russo.

Submited by

Jueves, Enero 20, 2011 - 10:31

Poesia :

Sin votos aún

AjAraujo

Imagen de AjAraujo
Desconectado
Título: Membro
Last seen: Hace 7 años 1 día
Integró: 10/29/2009
Posts:
Points: 15584

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of AjAraujo

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Poesia/Dedicada Auto de Natal 2 4.348 12/16/2009 - 03:43 Portuguese
Poesia/Meditación Natal: A paz do Menino Deus! 2 6.002 12/13/2009 - 12:32 Portuguese
Poesia/Aforismo Uma crônica de Natal 3 4.692 11/26/2009 - 04:00 Portuguese
Poesia/Dedicada Natal: uma prece 1 3.517 11/24/2009 - 12:28 Portuguese
Poesia/Dedicada Arcas de Natal 3 6.288 11/20/2009 - 04:02 Portuguese
Poesia/Meditación Queria apenas falar de um Natal... 3 7.180 11/15/2009 - 21:54 Portuguese