Não posso
Não posso resistir à verdade
Não posso resistir à dúvida
Mesmo que tudo me pareça absurdo
Como a sinfonia do secador de cabelo
A meio da noite, a afogar uma dor
Ouvia-se o piano todas as manhãs…
Mas a verdade é a mais pura das mentiras
E se for uma verdade extravagante, como a sinfonia?...
Uma mesma loucura apaixonara-me em tempos
Mas essa loucura era a lua…
Esta parece-se mais com a Terra
E a Terra mais com a cidade.
A própria dor é mais real. E outrora?
Sabia mais ou sabia menos quem era?
A dor era eu
E a dor somos nós
A razão que se perde por causa do tempo
O abandono da virtude que nunca existiu
Arrebatando as infinitas razões do passado
Na comemoração histérica do PRAZER
…
A palavra esquecida pelos arquitectos do sonho
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Martes, Junio 10, 2008 - 16:08
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Comentarios
Re: Não posso
Um poema com arte, razão e sentimento!!!
:-)
Re: Não posso
"A palavra esquecida pelos aquitectos do sonho"
Esquecida?
Mentira!
Adormecida.