O último poema (Manuel Bandeira)

Assim eu quereria meu último poema

Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais

Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas

Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume

A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos

A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.

**************************************************

"...o sol tão claro lá fora,
o sol tão claro, Esmeralda,
e em minhalma — anoitecendo."

 

Manuel Bandeira (1886-1968), grande poeta brasileiro. Poesia extraída de "Manuel Bandeira — 50 poemas escolhidos pelo autor", Ed. Cosac Naify – São Paulo, 2006.

Submited by

Domingo, Febrero 20, 2011 - 23:11

Poesia :

Sin votos aún

AjAraujo

Imagen de AjAraujo
Desconectado
Título: Membro
Last seen: Hace 6 años 50 semanas
Integró: 10/29/2009
Posts:
Points: 15584

Comentarios

Imagen de MarneDulinski

O último poema (Manuel Bandeira)

BELEZA DE POEMA, DE MANOEL BANDEIRA POETA NACIONAÇL!

MarneDulinski

Imagen de AjAraujo

Bandeira foi um dos primeiros

Bandeira foi um dos primeiros poetas a que fui apresentado nas aulas de literatura no antigo curso ginasial, gosto de muito de sua obra.

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of AjAraujo

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Poesia/Dedicada Auto de Natal 2 4.143 12/16/2009 - 03:43 Portuguese
Poesia/Meditación Natal: A paz do Menino Deus! 2 5.869 12/13/2009 - 12:32 Portuguese
Poesia/Aforismo Uma crônica de Natal 3 4.481 11/26/2009 - 04:00 Portuguese
Poesia/Dedicada Natal: uma prece 1 3.292 11/24/2009 - 12:28 Portuguese
Poesia/Dedicada Arcas de Natal 3 6.111 11/20/2009 - 04:02 Portuguese
Poesia/Meditación Queria apenas falar de um Natal... 3 6.930 11/15/2009 - 21:54 Portuguese