Redes


Vivemos em redes,
alçados nas internetes,

O próprio cérebro
e seus grandes circuitos.

Redes neuronais,
conexões, sinapses,

Circulam impulsos,
dopamina, serotonina,

Redes ambivalentes,
gatilhos, acionadores,

Do ritmo circadiano
ao ritmo cibernético,

Sujeito a estímulos,
imagens, emoções,

E depois, a mesma adrenalina,
como frear estes impulsos?

Como gerar nas redes o bem,
a solidariedade, a compreensão?

Sucumbiremos na espiral
das conexões?

Onde nos levarão estas velocidades
O que de fato buscamos e o que encontraremos?
 

AjAraújo, o poeta humanista, escrito em abril de 2010.

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Sábado, Mayo 7, 2011 - 00:20

Poesia :

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