Sempre o tempo

 
O tempo de não dizer nada
das marés baixas
dos odores do vento

O tempo das tormentas
da busca da esperança
dos homens, a solidão

O tempo das alvoradas
dos olhos de sono
das lágrimas de orvalho

O tempo dos marujos
do navio sem capitão
a aportar em terras desconhecidas.

O tempo de voltar
nas entranhas do ser
no encontro dos espíritos.

E, o tempo caminha
para o porto distante
e vê a vida:
a vida esta toda fluida.
 

AjAraújo, o poeta humanista, escrito em Dezembro de 1990.

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Lunes, Junio 20, 2011 - 23:31

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