Epígrafe ébria
E na noite caminhando, cantando, troçando
p erdendo no joga a moeda, a cabeça virada
i rmão de trago a espirro, de gole a náuseas
g arimpas na sobra de tua vida, as pedras nuas
r imas ébrio, vagante, por entre copos de pinga
a margas as tristezas, alegras e te sentes circo
f eito palhaço curtes tuas dores, troças, cantas
e sticas as mãos trêmulas, nada encontras, caes
É madrugada, o porto no céu, a lua no mar, marujo
b uscas encontrar aos tropeços, equilibrista
r uas, transeuntes, carros, passas e enfim chegas
i nda inteiro, rasgadas vestes, imundo trapo
a bres a porta dos enganos, fantasias, e amanhã cefaléia...
AjAraújo, o poeta humanista, escrito em 1980.
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Martes, Junio 28, 2011 - 22:11
Poesia :
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