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Professor palhaço
Com todo respeito a uma das profissões mais admiráveis, do meu ponto de vista, peço licença aos palhaços para uma breve analogia. Acredito que, em algum momento da história um grande equívoco se deu. A troca das nomenclaturas, do professor e do palhaço. Deveria o professor se chamar palhaço, ou o palhaço se chamar professor? Vejamos...
Grandes coisas podemos aprender com os palhaços. Como diz a canção, ‘a farsa do palhaço é natural’. Aprendemos que, mesmo cortados em mil pedaços por dentro, fazer o outro rir pode ser um remédio para a cura interior.
Mas, lamento informar que a profissão cujas gargalhadas são mais intensas está noutro picadeiro, na sala de aula! Lá está o professor, vítima das mais complexas atrocidades sociais. Hoje tem marmelada? Vamos ri dos palhaços. Opa, dos professores!
“O professor brasileiro tem o terceiro pior salário do mundo, só não é pior que o do Peru e o da Indonésia. Segundo estudos, um professor brasileiro em início de carreira recebe, em média, menos de US$ 5.000 por ano [risadas da platéia]. No México e na Argentina, um mesmo profissional, ganha o dobro [ohhh!! O que me consta são também países em desenvolvimento]. Em países desenvolvidos, o salto é ainda maior. Na Alemanha, por exemplo, chega a US$ 30 mil e em Portugal atinge US$ 50 mil.” [a platéia vai à delíriooooooo]! Na Bahia um professor da rede municipal ganha por 20 horas de trabalho (sem contar o tempo gasto com elaboração e correção de prova e demais trabalhos) cerca de 600 reais.
EHHHH... viva!!! Hoje tem goiabada? E o professor o que é?
No Brasil? Não é nada! Ainda que propagandas em horarário nobre venham dizer que é a profissão mais importânte que existe, ou ainda, convidando a população a serem palhaços, a serem articuladores do desânimo, do cansaço, do descaso, da falta de perspectiva e da ausência de motivação.
Mas, o espetáculo não acaba por aí. Pois, a platéia que ri dos palhaços é bem diversa: alunos, pais, políticos etc.
Os números que evidenciam a violência contra os professores também são alarmantes. E quem se importa? Se a “professorinha, tem um filho para criar? Ou se ideologicamente ela está ali para contribuir com o crescimento de alguém? Quem se importa com a morte do palhaço regente que divide o quadro e o pincel com a falta de segurança, estrutura física ou com as drogas que estão cada vez mais inflitradas no ambiente escolar? No Distrito Federal seis professores são vítimas, a cada semana, de violência cometida por alunos ou ex-alunos.
Imagino a vida sem graça, na ausência dos palhaços, imagino a vida sem nexo na ausência dos professores. O que seria desse país se os palhaços da educação não estivessem nas salas de aula?
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