CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
EPISODIOS TRADUZIDOS XIII
Fragmento
Do Poema Epico «Fingal» attribuido a Ossian
De Tura junto aos muros assentado,
E ao fresco abrigo de inquietas folhas,
Estava Cuculin. Perto da rocha
A lança lhe jazia, ao pé o escudo;
Tinha no gran Cairba o pensamento,
Cairba, que vencêra; eis lhe apparece,
Explorador do tumido Oceano,
Moran, prole de Titi. «Ergue-te (disse),
Ergue-te, Cuculin. Branquejam velas
De Swaran; o inimigo é numeroso,
Mil os heróes do mar.» — «Tu sempre tremes,
Prole de Titi (o chefe lhe responde)
Azul nos olhos, e esplendor de Erina;
Com teu medo os contrarios multiplicas;
O rei será talvez das ermas serras,
Que vem trazer-me auxilio.» — «Oh ! Não (replica
O nuncio do pavor) qual torre avulta
Swaran, ou qual do gelo alta montanha;
Eu o vi; quasi egual áquella faia,
E' a lança do heróe: nascente lua
O seu pavez parece. Em duro escolho
Sentado estava, e similhante em face
A columna de nevoa.— «Oh tu, primeíro
Entre os mortaes (lhe disse) a que te afoutas?
São muitas nossas mãos, e em guerra fortes;
Chamam-te com razão possante, invicto;
Porém mais de um varão da excelsa Tura
Ostenta esforço e gloria. —«Oh (me responde
No tom de onda desfeita em ardua rocha)
«Quem me simelha? Heróes não me resistem,
Meu braço os prostra. Só Fingal, sómente
O gran rei de Morwen afrontar póde
As forças de Swaran. Luctamos ambos
Nos prados de Malmor. Tremêram bosques
Ao movimento nosso, e vacillaram
Da raiz despegados os rochedos:
Rios fugiram do combate horrivel,
As correntes de medo extraviando:
Tres dias combatêmos, descançamos,
Volvemos á peleja. Ao longe os chefes
De olhos fitos em nós estremeciam.
Submited by
Poesia Consagrada :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1375 leituras
other contents of Bocage
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia Consagrada/Geral | ENDECHAS II | 0 | 917 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | RETRATOS I | 0 | 794 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | RETRATOS II | 0 | 1.058 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | QUADRAS I | 0 | 866 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | QUADRAS II | 0 | 666 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | QUADRAS III | 0 | 1.327 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | TRABALHOS DA VIDA HUMANA | 0 | 1.089 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | ALLEGORIAS I | 0 | 1.502 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | ODES ANACREONTICAS XI | 0 | 732 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | ODES ANACREONTICAS XII | 0 | 964 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | CANÇONETAS I | 0 | 975 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | CANÇONETAS II | 0 | 1.268 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | CANÇONETAS III | 0 | 978 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | ODES ANACREONTICAS X | 0 | 1.082 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | ODES ANACREONTICAS I | 0 | 2.544 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | ODES ANACREONTICAS II | 0 | 1.212 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | ODES ANACREONTICAS III | 0 | 702 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | ODES ANACREONTICAS IV | 0 | 886 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | ODES ANACREONTICAS V | 0 | 965 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | ODES ANACREONTICAS VI | 0 | 1.604 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | ODES ANACREONTICAS VII | 0 | 616 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | ODES ANACREONTICAS VIII | 0 | 1.220 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | ODES ANACREONTICAS IX | 0 | 1.527 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Soneto | Soneto Matinal | 0 | 1.079 | 11/19/2010 - 16:49 | Português | |
Poesia Consagrada/Soneto | Soneto da Porra Burra | 0 | 1.770 | 11/19/2010 - 16:49 | Português |
Add comment