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Aconteço "por-acontecer"

Fui destinado a acontecer, ou
Afinal que acontecimento
Diferente sou eu, se há nele, no fundo
Não o destino que me caiba

“Acontecer”. Não aconteceu
Nada a mim de meu, apenas
Fui destinado a ser comum, só eu no final,
Tudo é de outros e não creio

Ser mais do que ouso, dispo-me
Do que uso e do que não me serve,
Excepto o ruído do campo, tão leve e
Único indício que me distingue

De outros que acontecem fugaz,
Como gado validado de gente,
Fui destinado a acontecer desigual,
Eterno o sonho em que sinto que a vida,

"Acontece-por-acontecer", devagar...
Renuncio ao sonho, descrevendo-o
E à minha nudez sem talento,
Espontânea embora estranha.

Foi destinada a ser e sobretudo,
Mas não sei quando ou quanto
Talento valho no talho do logro, sendo
Talhante eu próprio de mim mesmo,

Tenho coração de touro e carne
De "Lord" mas ainda assim de
Alguém que, no lugar dele mesmo
O tem, sem saber que tem esse

Único bem, que é meu e nem me serve,
Talvez tenha eu um outro e outro,
E pense não ter nenhum aqui dentro,
Embora saiba o que é ter não

Coração d'outra gente, colado
Que nem meu ao corpo, se o
Mesmo sinto como sendo eu
pouco, até na dor que ocupo

E outros têm e não eu, culpo
Um coração que não
É meu de todo, é do mundo inteiro,
Coração que a todos

Dei, todavia não tenho
Nenhum batendo de momento,
De verdade junto ao peito,
E isso não me dói tampouco,

"Aconteço-por-acontecer",
Fui destinado a não ser final,
Comum ponto.

Joel Matos 05/2019
Http://joel-matos.blogspot.com

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quinta-feira, outubro 17, 2019 - 20:14

Ministério da Poesia :

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Joel

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Renuncio ao sonho,

Renuncio ao sonho, descrevendo-o
E à minha nudez sem talento,
Espontânea embora estranha.

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Renuncio ao sonho,

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E à minha nudez sem talento,
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E à minha nudez sem talento,
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E à minha nudez sem talento,
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E à minha nudez sem talento,
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E à minha nudez sem talento,
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E à minha nudez sem talento,
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