CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
A casa das coisas.
A causa das coisas não é a coroa da cabeça
Onde moram e alinham, mas com quem as ama
E se casam, o que nos custa, quando a cava aorta,
As solta pra causas maiores, doutros ou doutrem,
Não admira chamar-se de milagre ao multiplicar
Da transfiguração de ideias em cubos, arestas cores,
Não sendo, nem vale a pena pensar nelas, pois
Se sê-lo, é um círculo, uma ciranda redonda,
Sem pedra, a causa das coisas, até da erva,
E de quem a ama como ideia, não como dogmas,
Sensuais e metamórficos são, quanto mais
Daquelas que se dão corda e vão, paralelas
Da nossa cabeça, pra outra e outra cabeça cava,
Saltitando feitas piões, desses de rolar, barulhentos,
Eternos, mas terrenos, como nós-outros, somos
A soma de dois, o que nos faz humanos imperfeitos,
A causa das coisas não é a cova da cabeça,
Como alguns alvitram e outros aventam,
Apertando os estômagos e os capachinhos escalpes
Ao olharem pra mim de lunetas, sorriem crédulos
Foi esse sorriso que me tocou e eu pensei
Ser da alma das coisas o toque que me tocou,
Tão leve quanto breve, leve ficou o meu pensar
Do facto de haver coisas que em mim se julgam,
Sem em mim estar, mas serem da casa das coisas.
Joel Matos (02/2014)
http://joel-matos.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 4329 leituras
Add comment
other contents of Joel
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Prosas/Outros | Mad'In China... | 0 | 4.091 | 11/18/2013 - 11:08 | Português | |
Poesia/Geral | Lágrimas de Pedra... | 0 | 3.446 | 11/18/2013 - 11:06 | Português | |
Poesia/Geral | Pleno de sonhos | 0 | 2.867 | 11/18/2013 - 11:04 | Português | |
Poesia/Geral | Deus,que é feito de ti... | 0 | 4.201 | 11/18/2013 - 11:03 | Português | |
Poesia/Geral | Sei que um demente não pode ser levado a sério... | 0 | 7.315 | 11/15/2013 - 16:51 | Português | |
Poesia/Geral | A casa dos sonhos | 0 | 3.718 | 11/15/2013 - 16:50 | Português | |
Poesia/Geral | E já nem certo estou do meu pensamento. | 0 | 4.715 | 11/15/2013 - 16:49 | Português | |
Poesia/Geral | Como se fosse do céu... seu dono | 0 | 3.733 | 11/13/2013 - 13:23 | Português | |
Poesia/Geral | Venho assolado p'lo vento Sul | 0 | 4.732 | 11/13/2013 - 13:22 | Português | |
Poesia/Geral | Ainda hei-de partir por esse mundo fora montado na alma d'algum estivador | 0 | 4.308 | 11/13/2013 - 13:21 | Português | |
Poesia/Geral | Pressagio | 0 | 4.888 | 11/12/2013 - 16:27 | Português | |
Poesia/Geral | Dai-me esperança | 0 | 4.721 | 11/12/2013 - 16:26 | Português | |
Poesia/Geral | Quando eu morrer actor | 0 | 3.254 | 11/12/2013 - 16:25 | Português | |
Poesia/Geral | Meca e eu | 0 | 2.490 | 11/08/2013 - 11:08 | Português | |
Poesia/Geral | Quem | 0 | 3.291 | 11/08/2013 - 11:07 | Português | |
Poesia/Geral | houve tempos | 0 | 3.327 | 11/08/2013 - 11:05 | Português | |
Prosas/Outros | GR 11 (14 dias) correndo de Irun a Cap de Creus | 0 | 5.344 | 11/07/2013 - 16:37 | Português | |
Prosas/Outros | O regressO | 1 | 6.786 | 11/07/2013 - 16:34 | Português | |
Prosas/Outros | Mad'in China | 0 | 5.093 | 11/07/2013 - 16:31 | Português | |
Poesia/Geral | Tenho escrito demasiado em horas postas | 2 | 3.702 | 11/07/2013 - 12:59 | Português | |
Poesia/Geral | Vivesse eu... | 0 | 5.941 | 11/07/2013 - 12:31 | Português | |
Poesia/Geral | Na cidade fantasma... | 0 | 2.489 | 11/07/2013 - 12:30 | Português | |
Poesia/Geral | Pudesse eu | 0 | 2.730 | 11/07/2013 - 12:29 | Português | |
Poesia/Geral | Quando eu morrer actor | 0 | 2.576 | 02/16/2013 - 23:02 | Português | |
Poesia/Geral | O que é emoção e o que não o é... | 0 | 4.746 | 02/16/2013 - 23:01 | Português |
Comentários
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.