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Flores de Lixívia
Prefácios ensopados de vida errante, azul intenso.
Pobreza das pompas,
obras de sentido metafórico, mar imenso.
Da bagagem, o trato é verso colérico,
orlas superficiais, abantesmas.
Da noite, os opostos cedem-se num eixo de lesmas.
Labaredas que não ardem senão em si mesmas.
Da manhã, auras despojam ascetismos de castidade.
Da morte, o jejum é vigília de silêncio
oculta em frio e doença, idas sonolentas.
Do corpo, a dignidade são núpcias
de fogo e água em que ninguém acredite.
Deuses imóveis, loucas passagens da razão ao limite.
Do orgulho, nojos nos trespassam com dever
de nos amarmos a nós próprios, servidão à lascívia.
Do sacrifício, alforria do infortúnio risível, flores de lixívia.
Do mistério, amor em ausência.
Da beleza, prazer e dor, evidência.
Da verdade, a mentira. Do poema, a ira.
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Ministério da Poesia :
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