Guerra

Os gemidos da placa de ferro ainda ecoam na minha mente,

Esquentado e chorado por um martelo, surrando metal fervente,

Criando formas de guerra e destruição,

Desperdiçando o minério e a mineração,

Desperdiçando ferramentas e minerador,

Exposto ao duro trabalho para ser ameaçado com seus frutos,

Frutos estes, reluzentes e imaleáveis, manuseados por dedos astutos,

Apenas para encerrar com um corte, seguido de um breve soluço,

A vida de um indivíduo que não fez por merecer,

Tudo o que teve que passar para acabar sem nada saber,

Mãos de guerra transformam o seu pensamento em medo,

Que te transforma em segredo,

Mesmo as mentes mais fortes cairão, 

Perante tal força de união,

Da guerra material e imaterial,

Sem um levantamento sequer,

Adiando assim como adiam o fim da guerra,

Seu revestimento metal epitelial,

Sua agonia após a queda,

Sua vida sem uma causa qualquer.