CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Receio ser eu mesmo nada.
(Receio ser eu mesmo, nada)
Quem sucumbiu não fui eu,
A cento e um alvor e nada,
Nada tenho que não seja
A lua parda, parada, presa
A cem mais uma almas
Frágeis, de vidro que trago
Penduradas, místico eu
Que me ocupo da dor d’mais
E morro todas as madrugadas,
Treino o finito e o perecível
Que é o corpo sem asas,
Cubro-me de pássaros e vidros
Frágeis quanto as almas
Que trago ao cinto penduradas,
Nas pernas presa a lua parda
Diz-me adeus, minto; me chama
No escuro da noite, tão clara
Quanto o brilho das minhas almas
Mil e uma que trago na cintura,
Tão finitas frágeis e sem asas,
Místico eu de madrugada e à noite
O luar meu culto, ramos palácios
Onde ressuscito sereno, sem fim,
Quem sucumbiu não fui eu,
Mas o receio de ser eu mesmo
Nada.
Joel Matos (09/2017)
http://joel-matos.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 877 leituras
Add comment
other contents of Joel
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Geral | Sonhei-me sonhando, | 17 | 324 | 02/12/2024 - 17:06 | Português | |
Poesia/Geral | Por onde passo não há s’trada. | 30 | 282 | 02/18/2024 - 21:21 | Português | |
Poesia/Geral | Pra lá do crepúsculo | 30 | 226 | 03/06/2024 - 12:12 | Português |
Comentários
.
.
.
.
-
-
-
-
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.