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Tu que fazes da noite um Sol alto
Esbelta, tu que escrevo na minha boca.
Maré cheia,
beleza que se tornou corrente
de um rio de amor, a alma deste poema.
Ser de tudo, tu quem amo.
Lua cheia, nas estrelas cadentes
nasce o teu infinito, o meu amo-te.
Sumptuária, tu que és a lei dos meus olhos.
Musa deste poeta,
corpo de afago suave,
menina de olhos apaixonados, lindos.
Sonho real, tu que aconteces nos meus passos.
O impossível que alcancei espraiado nas palavras,
boca de sorrisos que me dá sentido à vida.
Volúpia de suspiros de fogo,
tu que és o sangue dos meus versos.
Silêncio, o mar do meu corpo
onde dorme o sol-pôr nos teus lábios.
Trazes amor no teu vento,
tu que te deitas nos meus braços.
Foz de beijos,
cordão de rosas rumo ao amor,
a pauta das minhas canções interiores.
Amor, tu que fazes da noite um sol alto.
A tarde do meu chão,
o extraordinário do meu tempo,
atrai-me a essa poesia dos amantes, mulher.
Momento, tu que me envenenas o leme ao teu desejo.
A saudade numa lágrima,
a voz que me desnuda os sentidos,
o caminho por onde os sonhos são reais.
Diamante, tu que és alcova do meu olhar, o meu amor.
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Ministério da Poesia :
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