CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
À chuva
Esquálidos pensamentos
Que invadem o meu coração estrénuo
A dolorosa lembrança que retoma a minha alma
Naquela noite de uma ambíguidade calma.
Indistinta certeza
A vontade de me libertar dela é ciciante
A cada minuto que se tornam passentas
Desprezo altivo dissouluto
Apagado pela chuva que reanima o meu ser.
Olho o vasto céu escuro penetrando neste nada
Supondo que haverá algo para lá esperando o meu encontro.
Uma outra passagem,
Aquela que nos libertará quando tudo for deixado para trás.
Mas receio este todo que me desorienta
A cada passo que parece não findar.
Sigo sem saber por onde seguir,
Olhos para onde tudo começa e acaba.
De que vale ter aquilo que nada restará
Quando a nossa hora chegar nada de mim a recordará?
Esta vida não tem valor quando para lá deste tenebrismo
Não houver uma outra experiência
Em que eu possa fazer de mim uma nova existência.
De novo uma gota que cai sobre a minha face
Inundando e tornando opaco mais um desses momentos de transe.
Vejo uma luz alaranjada.
Ah! É o candeeiro desta longa rua
E reparo nao ter parado.
Caminhei vagarosamente
Longe deste cenário e da minha própria mente.
A chuva cai exaltada
Apura o meu espirito
Limpa as minhas veias e a epiderme
Como quem estivesse a escamar.
Purificada e desabrochada
Vejo o que se encontra lá no fundo daquela rua.
Sim, aqui sei que te tenho à minha espera
Por isso carrego o meu furor até ti.
Pois sei-o mais que bem,
Que enquanto a chuva cair,
Tu vais estar a esperar-me alí naquela rua.
____________________________________________________
Autor: Ana Pinto
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 530 leituras
Add comment
other contents of kikinhas
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Dedicado | Silêncio da Noite | 2 | 1.224 | 05/12/2011 - 02:08 | Português | |
Poesia/Meditação | Nada pago | 2 | 1.300 | 03/01/2011 - 03:20 | Português | |
Fotos/ - | 3035 | 0 | 1.765 | 11/23/2010 - 23:40 | Português | |
Fotos/ - | 823 | 0 | 1.669 | 11/23/2010 - 23:36 | Português | |
Fotos/ - | 3588 | 0 | 1.638 | 11/23/2010 - 23:36 | Português | |
Prosas/Pensamentos | Fatalidade muda | 0 | 1.241 | 11/18/2010 - 22:48 | Português | |
Prosas/Pensamentos | Verdade nos olhos de outros | 0 | 943 | 11/18/2010 - 22:47 | Português | |
Prosas/Pensamentos | Mentira Divina | 0 | 1.272 | 11/18/2010 - 22:45 | Português | |
Prosas/Pensamentos | Aquilo a que chamamos Destino | 0 | 1.548 | 11/18/2010 - 22:45 | Português | |
Prosas/Lembranças | Apenas um Sonho | 0 | 1.418 | 11/18/2010 - 22:45 | Português | |
Prosas/Pensamentos | A Pensar | 0 | 1.249 | 11/18/2010 - 22:45 | Português | |
Poesia/Dedicado | A Partida | 0 | 1.124 | 11/17/2010 - 22:53 | Português | |
Poesia/Meditação | Passo a Passo | 0 | 1.117 | 11/17/2010 - 22:14 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Amor Bárbaro | 2 | 1.214 | 06/19/2010 - 22:14 | Português | |
Poesia/Dedicado | Orientação Amarga | 3 | 1.082 | 06/18/2010 - 07:08 | Português | |
Poesia/Dedicado | Agradando a Alma | 0 | 1.187 | 06/10/2010 - 21:42 | Português | |
Poesia/Intervenção | Lembra o que eramos, vê o que somos | 1 | 1.171 | 05/14/2010 - 22:12 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Improviso da Vida | 2 | 1.083 | 05/04/2010 - 21:11 | Português | |
Poesia/Dedicado | O canto da Sombra | 3 | 1.048 | 04/19/2010 - 14:57 | Português | |
Poesia/Dedicado | Boneca de Cordéis | 1 | 1.309 | 03/29/2010 - 15:58 | Português | |
Poesia/Meditação | Pensamento sem uso | 3 | 969 | 03/09/2010 - 23:18 | Português | |
Poesia/Meditação | Sinfonia da alma | 2 | 1.069 | 03/08/2010 - 18:26 | Português | |
Poesia/Amor | Ela | 2 | 1.047 | 03/05/2010 - 12:45 | Português | |
Poesia/Aforismo | A Habilidade da Alma | 4 | 1.319 | 03/05/2010 - 03:31 | Português | |
Poesia/Dedicado | Sentimento Ingénuo | 1 | 1.165 | 03/05/2010 - 02:21 | Português |
Comentários
Re: À chuva
Um poema escrito com alma!
:-)
Re: À chuva
Que espanto de poema, muito bom!
Re: À chuva
Gosto dos pensamentos e da forma como os escreves.
bjs
Re: À chuva
Li " Cortesã" e ainda fiquei algo renitente em comentar, não porque não tenha qualidade ou não me tenha deixado deliciada, mas porque...quis seguir para os restantes.
igualment, neste, também era para seguir em frente...mas não resisti.
Gosto dos traços que escreves, expressam profundidade de conteúdos.
Beijo