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À CHUVA DO QUÃO SEI O TEU DENTRO
Quero ter-te…
Brindar-te com os meus lábios.
Sábios de ti…
Brincar-te com brincadeiras sérias.
Saber ao que sabes…
Dizer-te palavras aéreas
sem levantar o pé do chão dos dizeres.
Saber o que sabes… divagar-te devagar.
Correr por ti fora à chuva do quão sei o teu dentro.
Amar-te como quem decora todos os teus poros.
Ampliar-te milhões de vezes.
Fazer fogo em ti…
Trazer-te viva ao meu lado etéreo da vida.
Chamar-te o vulgar querida…
Partilhar somente contigo o meu Tu e Eu.
Ter-te a meu lado descida do céu.
Conto de fadas real.
Arraial de sova insana…
Pestana eterna que nos pisca todos os dias
um novo sorriso.
Onde és princesa sem culpa.
Onde a tristeza te é madrasta adulta…
Natureza bela… mulher.
Quero expor-te onde me escondo.
Mostrar-te que o meu mundo
é mais do que redondo nas tuas redondezas.
Quero ver-te caminhar pelas minhas rectas.
Ver-te curvar por entre as minhas curvas e contracurvas.
Sentir-te domar-me…
São as tuas letras
que quero gravar no mármore do tempo.
São os teus beijos
que quero semear nas minhas palavras.
São os teus desejos as minhas vontades…
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Comentários
Cheio de intensos
Cheio de intensos sentires.
Gostei de ler, Henrique,
:-)