CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Às Margens do Rio Paraguai
Em um dos lugares mais bonito da terra
Às margens do Rio Paraguai formoso
Ergue-se a princesinha,
Cáceres, de sonho tão ditoso.
Uma cidade bicentenária
De histórias e lendas sedutoras
Que abriga em seu seio as diferentes famílias
Que dessa sociedade são construtoras.
Casarões antigos retratam o passado
De pessoas que aqui lutaram para essa construção
Contrastam com o moderno
De mentes que fazem a revolução.
O pôr-do-sol no cais
É um espetáculo feito pelo criador
Onde os poetas e pensadores
Registram suas histórias de muito valor.
Ao olhar a destruição que fazem contigo
Os olhos choram a tristeza
De uma sociedade ambiciosa
Que só pensam construir a beleza.
Mas, que pensando costruirem, destroem
As belezas que existem em ti
Modificando, de forma predatória,
Tudo que foi construido aqui.
A Ponte Branca já não existe mais.
Pois, foi destruida sem piedade
Ela que contava grande história da cidade
Hoje, deixa apenas saudade.
Até quando o homem moderno
Que se diz civilizado e progressista
Vai destruir as belezas de ti
Por um ideal narcisista?
Obs: Este poema surge da indignação pela destruição das nossas belezas naturais. É um apelo, um grito de alerta.
Odair José
Poeta e Escritor Cacerense
http://odairpoetacacerense.blogspot.com
http://cinehistoriaojs.blogspot.com
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1562 leituras
Add comment
other contents of Odairjsilva
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Pensamentos | O último poema do rinoceronte | 6 | 1.232 | 01/29/2024 - 20:15 | Português | |
Poesia/Amor | Só por hoje | 6 | 239 | 01/28/2024 - 12:45 | Português | |
Poesia/Meditação | Águas turvas | 6 | 334 | 01/27/2024 - 12:00 | Português | |
Poesia/Amor | Alvorada voraz | 6 | 179 | 01/25/2024 - 23:25 | Português | |
Poesia/Meditação | Primeira Guerra Mundial | 6 | 328 | 01/24/2024 - 19:46 | Português | |
Poesia/Amor | Murmúrio de desejos | 6 | 260 | 01/22/2024 - 19:01 | Português | |
Poesia/Desilusão | Caminhos diferentes | 6 | 505 | 01/21/2024 - 12:13 | Português | |
Poesia/Amor | Contagem regressiva | 6 | 475 | 01/20/2024 - 13:13 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Criatura selvagem | 6 | 1.133 | 01/19/2024 - 12:13 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Apocalipse | 6 | 466 | 01/18/2024 - 12:17 | Português | |
Poesia/Amor | Seus olhos | 6 | 295 | 01/17/2024 - 13:06 | Português | |
Poesia/Desilusão | Se distante de mim você sorrir | 6 | 248 | 01/16/2024 - 12:17 | Português | |
Poesia/Desilusão | Segredos de um coração ferido | 6 | 1.214 | 01/15/2024 - 13:30 | Português | |
Poesia/Desilusão | Ele apenas faz sofrer | 6 | 310 | 01/14/2024 - 13:46 | Português | |
Poesia/Amor | Que o tempo não apague | 6 | 265 | 01/12/2024 - 23:39 | Português | |
Poesia/Amor | Musa inspiradora | 6 | 350 | 01/12/2024 - 12:30 | Português | |
Poesia/Amor | Visceral | 6 | 353 | 01/11/2024 - 12:49 | Português | |
Poesia/Pensamentos | O ovo da serpente | 6 | 472 | 01/10/2024 - 13:16 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Filhinhos de papai | 6 | 357 | 01/09/2024 - 19:29 | Português | |
Poesia/Amor | Momento sublime | 6 | 234 | 01/09/2024 - 12:16 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Zé Ninguém | 6 | 1.232 | 01/08/2024 - 12:15 | Português | |
Poesia/Amor | O amor outra vez | 6 | 362 | 01/07/2024 - 12:29 | Português | |
Poesia/Desilusão | Levanto-me dessa ilusão | 6 | 350 | 01/06/2024 - 11:51 | Português | |
Poesia/Desilusão | O fim de uma paixão | 6 | 373 | 01/05/2024 - 19:52 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Deuses | 6 | 1.097 | 01/05/2024 - 12:14 | Português |
Comentários
Re: Às Margens do Rio Paraguai
Mostra a destruição que a famosa construção do homem, faz com a natureza, tudo vira pura destruição.
Uma linda poesia ecológica e deperservação.
Parabens.
Re: Às Margens do Rio Paraguai
Fantástico, o que fazes com as palaras...
De facto é lamentável o que se faz ou desfaz na terra que nos acolhe
Gostei do teu carinho
Beijos
Dolores
Re: Às Margens do Rio Paraguai
perfeito, devemos todos nós conservar as nossas belezas naturais, gostei imenso, parabens
Re: Às Margens do Rio Paraguai
Caceres linda e amada... Que saudades sinto de ti... Estou longe pra poder tratar-me da saude, mas de Caceres jamais esquecerei nao!
Sinto falta tambem do coreto da praca Barao... (Ja nao existe mais...) E as fazendas Facao e outras... Com seus lindos casaroes... Falta a conservacao!
Caceres e Rio Paraguai um amor sem fim! (leia Odair eu que fiz) Estou com saudades da terra onde nasci. Abracos...
Re: Às Margens do Rio Paraguai
Mas, que pensando costruirem, destroem
As belezas que existem em ti
Um dos meus favoritos ;-)
Re: Às Margens do Rio Paraguai
Penso que temos que utilizar de todos os meios possíveis para combater a destrução do nosso planeta... a poesia é uma dessas formas.
Re: Às Margens do Rio Paraguai
Aplausos...
:-) Vamos reivindicar :-?
Re: Às Margens do Rio Paraguai
A poesia pode ser um instrumento privilegiado para denunciar a ação predatória sobre a natureza. Poesia com todo sentido.
Parabéns!
Sandra.