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Índios

É, a ignorância, uma dádiva da inocência?
Da inocência que foi morta pela ganância
Do covarde que apenas ante a ignorância
Arriscou-se a mostrar a sua fútil potência?

Pena é do que não tinha a mínima consciência,
Do que nos espelhos ─ um ato vil de confiança ─
Não viu a onipotente ânsia, bruta arrogância
De quem usurpou sem medir as conseqüências.

Podre é o pau-brasil, negro é o brilho dos metais,
Quebrado o tacape, o arco e a flecha quebrados,
A pólvora queimada, as lâminas partidas,

Cultura dizimada, a nada reduzida
Se comparas ao esplendor de tempos passados...
Urucum misturado ao sangue dos ancestrais!

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quinta-feira, outubro 27, 2011 - 00:58

Poesia :

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Adolfo

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Comentários

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Espantado feito me espanto

Espantado feito me espanto ante toda a gentileza e sabedoria que sempre há nas palavras tuas eu posso ou deveria fazer algo mais além de agradecer e agradecer apenas? (e haja fôlego pra dizer isso tudo sem vírgulas // RISOS )

 

Obrigado, amiga Sofia!

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