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Acerto de equação
Revolvo a ocular na sua tez dourada
De átomos que se rasgam em aromas celestes
Bulbo da sua aura que vinda à minha podridão
Seus lóbulos salivares onde orbito
Acenam com metálicos gomos de carne
Onde magnetizo meu enrugado latão
E no palpo de seus entufados regaços
De erectos corpúsculos que se unem em betão
Edifico pontes para a minha manca travessia
A soma molecular de seu microcosmo
Repisará eternamente em mim
Na equação que nos compõem…
O mais e o menos em equilíbrio
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terça-feira, abril 14, 2009 - 22:04
Poesia :
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Comentários
Re: Acerto de equação
A soma molecular de seu microcosmo
És optimo na tua ercrita adorei essa das moleculas:)
beijo 8-)
Re: Acerto de equação
o resultado dos opostos framentados, sorvidos na metamorfose dos sinais, transformam-se num poema que atenta o desiquilibrio de quem o lê, equilibrando-o.
...mas fica-se a balacear.
Beijo
Re: Acerto de equação
Relatas muito bem aqui o mais e o menos do corpo e da alma...
:-)