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A ALBUFEIRA

A  ALBUFEIRA

Resta-me a memória

Curta e distante

De um tempo

E um corpo.

Um dia perder-se-á

Na ilusão do moderno

Construido no caos

Dos que nunca viveram

Passado e presente.

Dos que nunca sentiram

Infância e futuro

No visual maravilhoso

Dum sentimento profundo.

A memória

Vai diluir-se

Na atmosfera do zero.

 

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terça-feira, janeiro 10, 2012 - 18:38

Poesia :

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Jorge Neto de Melo

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Comentários

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Desilusão

Neste poema exprimes uma crítica e um desalento pela evidência de uma modernidade que descaracteriza irremediavelmente tudo o que faz. agora parte das nossas memórias, onde, algum dia fomos felizes!  Gostei. Parabéns! 

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