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A INCERTEZA DO ABSOLUTO

Corpo que por ti passa

Na ilusão de um sonho perdido

Quimera de uma vida inteira

Numa qualquer estrada.

Corpo inerte numa cama

Com lençóis de silêncio

Na voz abafada do grito

Que se quer erguer.

No ar apenas se respira

A incerteza do absoluto

Numa qualquer morte

Que desconhece o rumo.

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terça-feira, janeiro 10, 2012 - 08:06

Poesia :

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Jorge Neto de Melo

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