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ALBUFEIRA, A LAGOA ONDE O SONHO SE PÔS, COM O SOL…
Sob um prestes pôr-do-sol
Por areia, salpicados
Tumescentes grãos encobertos
Em nus corpos ardentes
De rubros poros abertos
Escorrem-se gotículas incandescentes
Não sei se de liquido sal
Não sei se por desejos descobertos…
De boca semi-entreaberta
Sorvida cada gotícula
Escorro e guardo cada arrepio
Num mar sonoro de gemidos
De silêncios e roucos alaridos
Que imitam o vento
Que me trazem a espuma quente…
Que em cada ai de mim
Em cada esgar de não aguento
De quero mais
De quero tudo, até ao fim…
Encontro no teu colo, revolto
O desejo à solta e como um louco
Ardo, a cada onda que me toca e leva
Qualquer vontade de, de ti, partir solto…
E é nua, em mim pronto
Por tuas mãos, segurado
Em teu corpo escorrendo
Inteiro, em TI para sempre, sendo…
Que espero morrer, amando
Num fio de ar que me dará
Por tanto te querer
Por tão amado ser
Morrendo no sonho, de viver o lado de lá
Neste eterno desejo de te querer… Tanto!
Rzorpa
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Comentários
Fui descendo no poema tocado
Fui descendo no poema tocado e tocada divinalmente.
Entrei nele para apanhar
carícias de ondas de um mar que geme
de uma brisa que o corpo arrepia
e um fio de ar que o amor eterniza.
Este poema é magnífico.
Um abraço de parabéns.
Teresa, Teresa... Não sabes
Teresa, Teresa...
Não sabes como fico feliz pelo teu comentário. Primeiro porque me chega com essa enorme sensibilidade que me impressiona sempre e depois porque é im comentário femenino a um registo que eu gosto muito mas que tenho muito medo de arriscar. Pois a diferença entre o razoável e o vulgar, é mínima. e saber-te a ti, tão especial, a analizar este texto da forma como o fazes, como calculas, torna o momento tambem especial para mim.
Obrigado por me continuares a descobrir. è um grande prazer, mesmo!
:))
Beijo
Rui