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ETERNAMENTE...
Tenho-te, secretamente
Como se viva, assim
Pudesse, guardada em mim
Ter-te, junta, eternamente
Como se em dança de cegos
Amássemos incandescentes
Num sinal surdo e crescente
Retendo, mudos, a voz do eco
E num abraço que peça premente
Pedir-te então, num gesto franco
A última dança, num arrojado tango
Que te cinja e dure, para sempre…
Rzorpa
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terça-feira, setembro 13, 2011 - 22:16
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Comentários
Uma última dança Em segredo…
Uma última dança
Em segredo… bailemos
Assim te peço… imploro esta lembrança
Para sempre de ti…
Aceito sem que implorar, ou sequer pedir, precises
Precisas apenas, precisar o tempo até dança seguinte...
Que seja a última do dia, do mês ou do ano, até
Mas que não seja a última do "nunca mais"...
Como se vive esse tempo eterno, de ausencia?
Alguem sobreviveu, que me possa ensinar?
.Assim. De repente. Os
.Assim. De repente. Os sapatos de prego calcei
e como se no teu poema eu me demorasse
entrei no tango
E a beleza dos nossos passos em perfeito enlace
picavam certas as palavras como se eu o cantasse
Afasto-me e rodopio
como se o teu olhar o meu corpo abraçasse
E como se do teu olhar, meus
E como se do teu olhar, meus olhos não tirasse
Cingidos em volta de um imaginário eixo, rodámos
Doídos, como se da ultima dança se tratasse
o beijo que entre lá e cá bailava, em silencio roubámos...
Que belo passo o teu, Teresa...
Com uma bailarina assim, até eu danço
Para RZorpa
Belíssimo momento de arte: artista da música (R.Leão), vídeo perfeito, poema encantador
nesta mensagem do "eternamente e secretmente" (lembrei-me do amor cortês palaciano) .... Como " na dança de cegos " , verso muito feliz,
traduzes todo um sentir quase utópico.
Abraço :)s
Olá Odete, Não farei,
Olá Odete,
Não farei, obviamente, comentário ao teu comentário. Apenas dizer-te que sabe muito bem, quando sentimos que somos procurados e não apenas achados. É nitidamente o que sinto e agradeço neste comentário e a este post, especificamente.
Tem sido uma muito agradável sensação, esta, a de te vir conhecendo.
Obrigado
Abraços