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ALIMENTES O QUE ALI MENTES
Semi-térrio cemitério,
enjoado anjo me aguarda à sua guarda.
Convida com vida o tempo ao céu o seu templo.
Caras caras,
alergia de alegria em nada que nada em nada.
Maremoto de mar morto a um canto
no canto da cigarra de cigarro em sol menor.
Manha manhã,
frutos furtos outrora
noutra hora que diz fruto o que desfruto.
Vi e ajo,
viajo por mim fora
que fora estrada fora pelos extras da alma.
Pontes a pé ao pontapé à distância que dista ânsia.
Rio-me rio sem corrente que corre rente ao fundo.
Paragem para aragem doar do ar dador da dor.
Má água a mágoa
que magica mágica que tomba em tumba.
Violenta violeta passível de possível.
Condenado cão danado à morte
que transforma quem traz forma de adeus a deus.
Ditadura dita dura ao assumir assim sumir.
Ata que ataque o corredor onde corre dor de saudade.
Preferida pré ferida à queda
que da esperança espera ânsia.
Diz parar para disparar a paz.
Alimentes o que ali mentes
ousadia que ousa dia a dia a noite.
Raridade,
rara idade de consciência com ciência.
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Comentários
Maravilhoso esse teu brincar
Maravilhoso esse teu brincar com as palavras e seus significados numa excelência de sentido poético...
Adorei
Palavra única
Uma única palavra: FANTÁSTICO!
Parabéns!
Abraços Fraternos,
Francisco Ferreira