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ALMA ANFÍBIA


Essa luz, sopro e nada, tudo.

Esse ser despenhado no corpo,
tocado sem ser visto, ouvido sem falar.

Forma limitada ao infinito, descodificada pensar.

Perfeita sem pormenor, minuciosidade imperfeita.

Sapiência absoluta, inacabada.

Culta porque é selvagem, flora e pessoa.

Adulta porque tem a idade da existência,
berço e eternidade.

Ela toa como um livro da vida nos diga tudo.

Ela é silêncio como uma pedra de sepultura
nos faça em nada.

Quando encontramos
nas nossas próprias páginas leituras de amor,
é voo sobre paisagens verdes.

Com ela voamos o tempo
como os pássaros pela primavera.

Ela percorre o universo
quando nos cruzamos no voo de outrem.

Ela também é uma serpente envenenada por nós.

É um rastejar
sobre vidro quebrado quando o nosso leito
é um dia morto por eclipses de ódio.

Através dela rastejamos
sobre nós quando a distância que engolimos
é a que mastigamos para nos afastar de nós mesmo.

Como que urtigas de adeus.

A alma é um ser anfíbio…
 

Submited by

quinta-feira, junho 9, 2011 - 18:03

Poesia :

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Henrique

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Comentários

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  Nossa alma, que tudo já

 

Nossa alma, que tudo já foi e será.
Que tanto nos devora
Como apazigua...

Gostei da tua poesia sobre a Alma.

beijos
 

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