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AMAR, TOMAR O PULSO AO HORIZONTE E VOAR


Nos teus lábios me confesso
caçador de incontáveis imaginários.

Neles,
o meu beijo é uma nau de poesia,
um encontro desejado por duas vidas
que se procuraram unas através do tempo.

Beijar-te é falar em silêncio o mar.
Essa imensidão que é agora o nosso tempo.
Amar-te é tomar o pulso ao horizonte e voar.

Voar sobre palavras sem voz,
pronúncias que nos enfeitam os corpos de nós.

Teu sorriso é uma forma linda,
é uma praia ao pôr-do-sol, é onde começa a vida.

Por onde teus pés pisam crescem rosas,
é por aí que eu aconteço a romper os jardins da tua beleza.

Os teus olhos são o azul do meu céu.
Castanhos, enlaçados ao ar do meu olhar.

Mas é nos teus lábios a minha rima,
a primavera da noite.

É a beijar-te que meus olhos te vêem,
que minhas mãos te sentem louca, apaixonada
pelos labirintos dos teus arrepios que nos atam à eternidade.

É nos teus lábios que a minha boca fala,
que os meus sentidos arfam o amor.

É em tudo que te amo.
Amo-te por tudo e por nada.

Beijar-te, amar-te. Venerar-te.

Os meus lábios escrevem luares
na madrugada de estrelas no teu beijo.

Os meus lábios escrevem beijos
do tamanho do infinito.

Sim.
Do tamanho que vês nos meus olhos.
Do tamanho que sentes quando me beijas.

Do nosso tamanho.
 

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sexta-feira, maio 6, 2011 - 00:36

Poesia :

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Henrique

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