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AMOFINAÇÃO DE SONOS BULIÇOSOS
Traição, sinto-me falésia,
trambolhão de imperfeição.
Pessoa degolada,
frieza de um sol sem o ser vida.
Infértil, tristeza de um lamento
ocupado por ansiedade asfixiante.
Estou nada, distância superior a mim.
Inoficiosa paixão acabada.
Não sei de mim agir,
subconsciente vontade de fugir.
Valha-me a morte desaparecer,
desacontecer da sorte saber ser forte.
Caio de um alto fundeado fadiga,
buraco de inferno fundo, mundo sem viga.
Perturbação ralhete da alma.
Desencaminhamento em escárnio.
Piso-me maldizer,
ego de inverno existir cadáver.
Musa insónia de solo causticado
da cabeça da terra aos pés do céu.
Em azul descalcetado do gosto.
Amofinação de sonos buliçosos,
ríspida carência de ser-me assepsia de tudo.
Ausente achincalhar sem afago me converso,
me convenço fracasso do destino.
Sofro inculpado, insalubre e vago, decapitado.
Poeira, o termo do fim
desabafado num vulto de demoras.
Ser choro, rejeição.
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