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Amor
O amor será, talvez, um egoísmo completo, uma equação sistemática da existência a dois, mas na verdade, essa equação tem um peso, o peso das palavras ditas em horas de solidão, em horas eternas em que estamos separados da nossa existência. O amor tem o peso da nossa alma. Tem o peso da palavra Amor quando estamos sós e é dita pelos nossos lábios em sons de luz incandescente. Uma cratera rugosa como uma casca de carvalho antigo. As cicatrizes e os nós dos nossos dedos a apertar a palavra Amor quando somos nós próprios na escuridão. O amor é ter certezas incertas da nossa vida. É querer morrer e não querer. O Amor pode ser tu que lês isto que escrevo. Pode ser tu, quando não lês isto. Pode ainda ser eu a escrever isto para ti. Pode ser uma Primavera, um luar. Pode ser os teus lábios a tocar nos meus ou o teu seio na minha mão. Ainda é possível que possa ser as nossas noites de inverno, o teu corpo encostado ao meu ou as lágrimas que derramamos após o nosso fim, mas também pode não ser nada disto, e ser o ódio que tenho por ti.
De uma coisa tenho a certeza, o Amor tem o peso da palavra Amor, e não o peso da minha alma, quando te escrevo estas palavras.
Nota: Nenhum amor é eterno como nem toda a poesia é escrita em versos
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