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ANCIANIA …
Dor que doa memórias,
que arde à toa,
à proa de um passado por passar,
deitado no céu da boca de um vento
que abalroa com rumorosas vozes o pensar.
Quase envelhecer,
enxuta sede que nos enruga,
saudade que vive e mata pelas matas do sentir,
pelos traços das rugas do existir.
Imagens de mel e fel que se derretem nas mãos,
mãos que outrora foram telas de outros corpos,
mãos outrora velas,
lemes de veleiros encalhados no tempo,
sistemas solares no universo de outras mãos.
Adultas mãos, areias de quem não perdoa,
poesias que enrouquecem os silêncios,
que fazem fogueiras na escuridão,
ondas de poeiras pelo chão.
Ondas que enlouquecem e agitam lágrimas,
contestadas chuvas, ácidas e gastas, sozinhas.
Adeus cardos e nãos,
palavras que o olhar grita,
solidão que enroupa a noite de frio.
Ódios pálidos, ruindade que rói a tralha,
que constrói as culpas, que anavalha a alma!
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