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Angústias de reconstrução...
Um espaço
Fica entre o eu e o não eu...
Um espaço,
Onde eu vivo
Sem raízes,
Onde simplesmente
Eu habito...
Mas onde tudo acontece...
A insegurança,
do medo que antecede
A mudança...
A angústia e a raiva
De a sentir...
A tristeza e o
Lamento de a viver...
As incerteza e as
Certezas,
De um querer...
A ambivalência constante
Entre o que eu acho que sou
E a dúvida do que eu alguma
Vez poderei ser...
Neste espaço,
Entre o eu e o não eu,
Onde eu todos os dias,
Sinto que posso morrer...
a incerteza do que somos enquanto essência, enquanto gente, enquanto EU!
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Poesia :
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Comentários
Re: Angústias de reconstrução...
ANA:-)
Lindo,e melancólico! No entanto... interessante.:roll:
A morte é matéria prima,por vezes estamos mortos mesmo assim respiramos :-(
Calma!Respira, olha o céu, o mar, o infinito, que esse é o verdadeiro DEUS!Muita paz, luz e coragem para brilhares como o SOL.
Beijo carinhoso
Abraço luz!?.
Entre o eu e o não eu,
Onde eu todos os dias,
Sinto que posso morrer...
:roll:
Re: Angústias de reconstrução...
Maria,
As suas palavras, estimulam-me, acredite!!! :-)
Comecei adolescente na poesia por essas terras onde vive...cantei em verso o cheiro da terra molhada, a cor castanha dourada, a música dos batuques na minha alma....provavelmente a separação do sitio onde cresci, fechou o meu coração á inspiração...está a voltar, devagarinho...logo, o que escreve e o que dizem os nossos poetas da WAF, consolida ainda mais este meu lado...bem haja.. :-) .
1 beijo
Re: Angústias de reconstrução...
Neste espaço, neste vácuo exitencial, te dou meu abraço, humano e mortal, e digo-te podes sim morrer, e pior, podes continuar e viver sem ser o que és, sem andar com teus próprios pés, e este é o pecado mortal, não morrer, viver sem ser a pleno, viver mal...
Por isso, incertesas: -Sumisso!!!
Meu eu submeto a minha essência assim dou sentido a existência.
Grande abraço.
Re: Angústias de reconstrução...
Analyra,
Eu acho que devia haver um espaço aqui para se colocarem determinadas respostas...
Escusado será dizer que concordo inteiramente consigo.
Pior do que morrer, é deixar de viver. E deixa-se de viver quando se deixa de ser a essência do nosso mundo interno...
1 beijo doce poetisa
Re: Angústias de reconstrução...
anadeornelas,
Querida poetisa, são estas angústias que nos permitem crescer, evoluir, amadurecer...
Apesar da dor e do sofrimento que podem gerar, sem elas é impossível caminhar!
Gostei muito, como tudo que você escreve.
Um beijo chuvoso (hoje o dia está eio do lado de cá...)
Re: Angústias de reconstrução...
Flávia,
Como sempre, tão lúcida nas suas palavras...
estes desencontros diários com a nossa essência é que nos fazem todos os dias crescer...um bem haja por continuar a goostar...
1 beijo, cacimbado do lado de cá do oceano...
Re: Angústias de reconstrução...
anadeornelas,
Depois de carinhosamente te ler, nessa propicia utopia, cheguei á grande questão..
Quem sou eu?
Um abraço do tamanho do Douro!
Re: Angústias de reconstrução...
Rogério,
Quando eu souber o que você é, saberá concerteza o que eu sou...
Logo, nunca iremos saber...mas esta incerteza do que somos é algo que vai estar connosco até morrer, que acha??
Um abraço do tamanho do tejo... ;-) ( qual é o rio maior, douro ou tejo, ah...a minha geografia... :-) )se souber diga-me...é mais fácil de esclarecer esta dúvida...
Re: Angústias de reconstrução...
anadeornelas!
Angústias de reconstrução...
A ambivalência constante
Entre o que eu acho que sou
E a dúvida do que eu alguma
Vez poderei ser...
Neste espaço,
Entre o eu e o não eu,
Onde eu todos os dias,
Sinto que posso morrer...
a incerteza do que somos enquanto essência, enquanto gente, enquanto EU!
Gostei, mas talvez não tenha entendido bem; acho que
todos sabemos que vamos morrer, quando, é um incógnita; Quanto as incertezas, todos nos as temos, tranquilize-te!
Luz, Vida e Amor
PAZ PROFUNDA
MarneDulinski
Re: Angústias de reconstrução...
Marne,
Você entendeu muito bem...
Há uma essência que nos compõe e forma. Há uma imagem que nóc construímos, que por defesa, muitas vezes não tem nada a ver com o que somos... e é neste espaço entre uma e outra que nós temos todos os dias que viver...
Um beijo, doce poeta...