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Arcas de Natal
Arcas de Natal
Folhas, papéis, pedras, areias
A primavera que ao verão anuncia
Mais uma estação, de vidas e histórias
Em meio a tanta tragédia ambiental
Antes que se ergam novas moradas
Se refaz o espírito humano no Natal
No encontro, vinho e pão, águas passadas
Nos caminhos que se cruzam
Rotas descobertas ou esquecidas
Segue a vida, no relógio ritmado, atam
Almas solitárias ou solidárias
Nada mais sublime
Do que encontrar a paz deste momento
De pastores da montanha mais íngreme
Aos moradores do recanto
São escritos, pergaminhos como folhas soltas ao vento
Nos terminais longínquos onde passa a nave vagão
Conduzindo os seres para a derradeira estação
Como quem anuncia a chegada de um Deus inda menino.
Na mesa posta, a família, a ceia
Na oração do Verbo, silêncio, veneração e fé
Da lembrança, abraço e do presente até
O Natal tem o poder de renascer, de tecer o fio, de fluir o sangue, veia
AjAraújo, poema escrito em 24/12/2008.
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Comentários
Re: Arcas de Natal
Parabéns pelo belo poema.
Um abraço,
REF
Re: Arcas de Natal
LINDO POEMA, EM HOMENAGEM A UM DIA MUNDIAL DE FESTA, PELA TRADIÇÃO, AO NASCIMENTO DE UM GRANDE AVATAR!
Meus parabéns,
MarneDulinski
Re: Arcas de Natal
Belo poema, que diz tudo sobre esta data maravilhosa, que aproxima a família, de uma forma ou de outra, que une as pessoas na alegria e na fé. Abraços