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ARRANHÕES DE AMOR …

Movimento quieto e vil,

em ziguezague a mil desarrumado.

Momento inquieto até que o tempo se apague,

abalroado pelo tudo das órbitas do pensamento
fechado num fado mudo,
dito no infinito.

Chuva caída de frios inclinados em pranto,

melodia ferida pelas vozes do vento
que turva insano os rios de um olhar em lágrimas.

Curva que estronda em nenhures,

mar de esperanças algures evaporadas por saudade.

Sedes com a idade de nada,
saliva sem sabor afogada em adeus e dor,
breus da cor de um sol que cega os sonhos.

Arranhões de amor,
paixões anoitecidas por rasgões de solidão.
Escuros altos… aos saltos sobre os pulsos da poesia.

Medonhos monstros,
emoções de fôlegos loucos,

ânsias de vertigem dilatada em grito,
distâncias que se espaçam ocas sem fito.

Gestos roucos… segredos gagos e feras hediondas.

Ondas de silêncio.

Meras palavras como cabras saltitantes,
dizeres de fogo e trovão entre os amantes,

beijo que voa pelos leitos de uma mão

onde o destino já não toa ...
.
.
.
.

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terça-feira, janeiro 15, 2013 - 23:50

Poesia :

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Henrique

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