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Asfixia
Na asma dos meus dias
castram-me os pulmões
que me permitem respirar a liberdade
Encerram-me em cárcere
onde o odor a mofo se sobrepõe ao oxigénio
e asfixio-me, clautrofóbica, na cela da apatia,
na revolta dos meus dias e na impotência
do meu sangue que fervilha
mas não chega pr'a mudar
o curso da história da humanidade
perdida no ecocentro do próprio umbigo
Maria Fernanda Reis Esteves
49 anos
natural: Setúbal
Submited by
sábado, fevereiro 27, 2010 - 17:00
Poesia :
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Comentários
Re: Asfixia
li-te numa só baforada
gostei bastante, como sempre
bjos
Re: Asfixia
O mundo, que nos rodeia,
impõe-se, perante a nossa
permissividade, e, então a
nossa impotência.
Boa reflexão.
:-)
Re: Asfixia
Na asma dos meus dias
castram-me os pulmões
que me permitem respirar a liberdade...
Espectacular definição para o stress!!!
:-)
Re: Asfixia
LINDO POEMA, GOSTEI MITO!
MAS A HISTÓRIA DA HUMANIDADE ESTÁ PREOCUPANTE, LEIA MEU ÚLTIMO TEXTO, E AS NOTÍCIAS QUE CORREM PELO MUNDO!
NÃO É PARA ASSUSTAR, MAS SIM PARA CHAMAR A ATENÇAO, ENQUANTO É TEMPO!
Meus parabéns,
Marne