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Na barra do tempo
Sento-me na barra do tempo
e espero a benção da eternidade
Proclamo aos céus o ínfimo momento
em que nos braços do másculo vento
sobrevoo os limites da efemeridade
Já marquei minha viagem
fiz reserva o quanto antes
Mas não vou levar bagagem
Um anjo cedeu-me as asas
e eu, só quero selar
o compromisso com Deus
E que um dia a minha alma
de viver já tão cansada
regresse por fim a casa.
Maria Fernanda Reis Esteves
Natural: Setúbal
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terça-feira, novembro 3, 2009 - 13:14
Poesia :
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Comentários
Re: Na barra do tempo
O tempo, o grande Mestre e também contraditoriamente o grande ilusionista, tudo nos dá e tudo nos tira.
Fiquei comovida com a esta tua espera serena.
Um grande beijinho
Et
Re: Na barra do tempo
Que lindo, Nanda, este poema. Uma sincera meditação.
Um abraço,
REF
Re: Na barra do tempo
Querida Nanda, esta tua espera tranquila e consciente chega a emocionar. Belíssimo. Abraços
Re: Na barra do tempo
Nanda!
Na barra do tempo
Já marquei minha viagem
fiz reserva o quanto antes
Mas não vou levar bagagem
Um anjo cedeu-me as asas
e eu, só quero selar
o compromisso com Deus
E que um dia a minha alma
de viver já tão cansada
regresse por fim a casa.
LINDÍSSIMO!
MarneDulinski
Re: Na barra do tempo
Nanda,
bonita espera derramada numa estrada lavrada poesia.
Parabéns! :-)
Re: Na barra do tempo
Nanda, é sempre um przer ler-te neste estilo mais transcendental
Gostei
Bjs
Matilde D'Ônix
Re: Na barra do tempo
Nanda,
Que bela meditação! Também penso assim...Tudo eh uma questão de como enxergamos...O tempo é apenas o tempo na medida em que o quantificamos!
Beijos :-)