CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Auto de Natal
O Natal em três Atos
Ato 1 - O anúncio do anjo
Um anjo anuncia
A chegada do Messias
Em sonho-vivo de Maria
E, cumprem-se as escrituras...
A sublime missão angelical
ao dar a notícia à simples Maria
De todas "a escolhida" no amor universal
Se fez motivo de zombaria...
Como um Deus poderia
A uma rude plebéia
Conceder tal honraria?
A de gerar o Menino-Jesus de Praga?
Afinal, com o povo entenderia
Uma jovem judia
Inda virgem Maria
A divindade em seu ventre nasceria?
Ato 2 - José, o carpinteiro
O jovem essênio aprendiz
Em sua arte de marcenaria
Inda mal compreendia
O mistério do amor da anunciação que diz...
A partir de uma família humilde
Nas terras sagradas e prometidas
Será gerado o Menino-Deus no oriente
Entre gregos, romanos, filisteus e fariseus
José, homem simples, determinado
Não mediu esforços em longa peregrinação
Buscando em vão uma pousada para o advento
Encontrando acolhida em uma manjedoura, por predestinação
Ato 3 - A Estrela de Belém e os Reis Magos
Em um berço improvisado
O manto estendido sob a palha
Maria trouxe à vida terrena
Entre cabras e pastores, um menino iluminado
A trajetória da Estrela cintilante de Belém
Fez-se bússola para os peregrinos reis do oriente
Guiando aqueles senhores de terras muito além,
Para adorarem e aclamarem o Salvador de toda a gente
Simbolizando as três primevas raças bíblicas,
os semitas, jafetitas e camitas
os reis Belchior, Gaspar e Baltazar prestaram a homenagem, pois,
de todos os homens da Terra ao Rei dos Reis.
AjAraújo, o poeta humanista relê o grande momento do nascimento e da vinda do redentor Jesus Cristo, escrito em Dezembro de 2009.
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2572 leituras
Add comment
other contents of AjAraujo
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Intervenção | A uma mendiga ruiva (Charles Baudelaire) | 0 | 9.203 | 07/03/2014 - 01:55 | Português | |
Poesia/Intervenção | Coração avariado | 1 | 4.233 | 06/25/2014 - 02:09 | Português | |
Poesia/Fantasia | Flores bonecas | 2 | 2.802 | 06/24/2014 - 19:14 | Português | |
Poesia/Intervenção | Caminho de San Tiago | 0 | 3.652 | 06/23/2014 - 23:31 | Português | |
Poesia/Soneto | Há em toda a beleza uma amargura (Walter Benjamin) | 1 | 4.145 | 06/20/2014 - 20:04 | Português | |
Poesia/Soneto | Vibra o passado em tudo o que palpita (Walter Benjamin) | 1 | 4.016 | 06/19/2014 - 22:27 | Português | |
Poesia/Meditação | Sonhe (Clarice Lispector) | 1 | 4.540 | 06/19/2014 - 22:00 | Português | |
Poesia/Intervenção | Dá-me a tua mão (Clarice Lispector) | 0 | 4.021 | 06/19/2014 - 21:44 | Português | |
Poesia/Intervenção | Precisão (Clarice Lispector) | 0 | 4.507 | 06/19/2014 - 21:35 | Português | |
Poesia/Meditação | Pão dormido, choro contido | 1 | 2.839 | 06/13/2014 - 03:02 | Português | |
Poesia/Fantasia | A dívida | 1 | 3.247 | 06/12/2014 - 03:52 | Português | |
Poesia/Intervenção | Eco das Ruas | 1 | 2.068 | 06/12/2014 - 03:38 | Português | |
Poesia/Aforismo | Maneiras de lutar (Rubén Vela) | 2 | 3.373 | 06/11/2014 - 10:22 | Português | |
Poesia/Aforismo | O médico cubano, o charuto e o arroto tupiniquim (cordel) | 2 | 5.638 | 06/11/2014 - 10:19 | Português | |
Poesia/Intervenção | Espera... (Florbela Espanca) | 0 | 2.341 | 03/06/2014 - 10:42 | Português | |
Poesia/Intervenção | Interrogação (Florbela Espanca) | 0 | 3.562 | 03/06/2014 - 10:36 | Português | |
Poesia/Intervenção | Alma a sangrar (Florbela Espanca) | 0 | 2.337 | 03/06/2014 - 10:32 | Português | |
Poesia/Soneto | Vê minha vida à luz da proteção (Walter Benjamin) | 0 | 2.304 | 03/03/2014 - 12:16 | Português | |
Poesia/Dedicado | Arte poética (Juan Gelman) | 0 | 3.089 | 01/17/2014 - 22:32 | Português | |
Poesia/Dedicado | A palavra em armas (Rubén Vela) | 0 | 2.374 | 01/17/2014 - 22:01 | Português | |
Poesia/Fantasia | A ÁRVORE DE NATAL NA CASA DE CRISTO (FIODOR DOSTOIÉVSKI) | 0 | 2.092 | 12/20/2013 - 11:00 | Português | |
Poesia/Dedicado | Aqueles olhos sábios | 0 | 3.399 | 10/27/2013 - 20:47 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Asteróides | 0 | 2.385 | 10/27/2013 - 20:46 | Português | |
Poesia/Pensamentos | O que se re-funda não se finda | 0 | 2.826 | 10/27/2013 - 20:44 | Português | |
Poesia/Intervenção | Para mim mesmo ergui…(Aleksander Pushkin) | 0 | 2.771 | 10/15/2013 - 23:14 | Português |
Comentários
Re: Auto de Natal
Belo poema.
Gostei muito.
Um abraço,
REF
Re: Auto de Natal
LINDO TEXTO!
MarneDulinski