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Autopsicografia (Fernando Pessoa)
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que leem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.
Fernando Pessoa, poeta português.
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quarta-feira, junho 1, 2011 - 18:20
Poesia :
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Comentários
gosto muito desta
gosto muito desta poesia,uma das minhas preferidas.
obrigado por partilhares.
beijos