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AVANTE ALMA QUE O CORPO TARDA …

Acesso procurado,
encontrado chegado lado a lado.

Com nós sem nós,
azo gago ao acaso premeditado,
pompa ressabiada na pele do espaço.

Avante alma que o corpo tarda,
que te arda essa farda de quem não és.

Bandarilha falsa por inteiro.
Um ponto assente aos pontapés,
o convés de um barco feito de nevoeiro.

Sem teatro.

O cepo do relógio aguarda contar-nos,
decapitar-nos o pescoço da palavra.

O pensamento dá corda às pernas cansadas dos andares.

Fio de silêncio,
filho de algum lugar para lá de todos os lugares.

Testículos à sorte sem medo de chorar,
transitória escuridão que forja o pão da morte!

Espanto a povoar os ares do rosto que se abate sobre o rosto.

Lágrimas tornadas suspiros intrínsecos,
mãos que se sentam em esculturas de abismos,
olhares que por momentos cegam saberes e devaneios.

Perfume de malabarismos.

Ser sem rede,
desaparafusado da casca da palavra.

Fogueira que lavra,
fronteira que se rasga em meios de nada.

Ruas quietas,
rumos como setas de encanto sempiterno.

Pânico sápido,
pálido encontro panorâmico,
verbo que entremeia corpos fadísticos.
.
.

Avante alma que o corpo se tarda!!!
.
.
.
.

Submited by

domingo, julho 15, 2012 - 19:20

Poesia :

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Henrique

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Acomode-se o corpo ao seu

Acomode-se o corpo ao seu adivinho,
desde que a alma seja metamorfose
em crescendo.

Saudações!

Abilio

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